No Jornal de Espinho, por Irina Melo
A passagem de Manuel Monteiro por Espinho foi aproveitada por elementos concelhios do PND para a apresentação das suas principais preocupações quanto a assuntos locais. Considerando que o rebaixamento da linha-férrea é uma “obra positiva para Espinho”, Elpídio de Sousa, coordenador concelhio do PND, afirmou ser urgente uma negociação da Câmara com a REFER para que o túnel ferroviário seja estendido a sul.
“Na nossa opinião, Espinho só pode crescer para sul e esperamos que a Câmara esteja disposta a rever o projecto para prologar o enterramento da linha em toda a superfície urbana da cidade. Não se pode pensar apenas nos equipamentos, é preciso verificar se esses equipamentos permitem a mobilidade das classes sociais, trazendo desenvolvimento sustentável ao concelho”, disse Elpídio de Sousa, referindo-se ao bairro da marinha que coincide com a zona em que a linha vem a superfície.
Quanto à possibilidade de a Refer cancelar a obra, caso a Câmara exija o prolongamento do túnel, o coordenador concelhio da Nova Democracia afirmou que essa questão já deveria ter sido colocada antecipadamente, por exemplo através da canalização das receitas do jogo para aquela infra-estrutura. “José Mota chegou a dizer-me, pessoalmente, que tinha passado noites infinitas sem dormir e gasto muito dinheiro em telefone e deslocações a Lisboa para pressionar o governo e a Refer para a concretização do projecto. O importante agora é fazer o mesmo esforço para o prolongamento do enterramento”, acrescentou.
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