terça-feira, maio 30, 2006

A Ler

O Distrito De Aveiro E O Turismo, por Susana Barbosa, no Democracia Liberal.

segunda-feira, maio 29, 2006

Aveiro Merece

Manuel Monteiro, no Democracia Liberal

A minha passagem ontem por Lobão, concelho de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, testemunha que a possibilidade da Nova Democracia eleger deputados em 2009 é real. Conciliando orientação e estratégia política, com ambição e contactos directos com as populações, a Nova Democracia vem demonstrando neste e noutros Concelhos do Distrito que não é fruto do acaso a sua crescente citação nos órgãos de comunicação regional e nacional. Há trabalho, há vontade e há a convicção de que temos as condições para ter eleitos por Aveiro na Assembleia da República. E nós queremos consegui-lo!

Aveiro merece deputados que se batam pelos seus interesses; Aveiro não pode continuar a votar em deputados que viraram as costas às Pescas; à Agricultura; à Indústria e à actividade Turística da região e do distrito. Aveiro tem servido de palco ao lançamento de políticos no panorama nacional, que uma vez eleitos esquecem e abandonam quem os elegeu e quem por eles mais se bateu. Isso é patente no caso do CDS, partido que desde 1995 elege Paulo Portas por este círculo eleitoral; e é também por isso que a Nova Democracia tem de conseguir demonstrar aos Aveirenses em geral que o voto útil dos que querem uma Nova Política e dos que querem um distrito com capacidade de afirmação política é o voto nos Conservadores Liberais. Acredito que vamos conseguir substituir quem não é leal aos seus eleitores; acredito que nas legislativas de 2009 marcaremos presença, em nome de AVEIRO, na Assembleia da República.
29 de Maio de 2006

quinta-feira, maio 25, 2006

Quatro Torres Ou Um Estádio? Decida O Povo!



Durante os últimos meses a Nova Democracia tem sido atacada por ter tido a ousadia de defender a realização de um referendo local para saber se os cidadãos de Aveiro escolhem entre a manutenção ou a demolição do antigo estádio Mário Duarte e, neste caso, a construção de quatro torres de betão no mesmo local. Uma proposta simples, democrática e exequível. Nos bastidores tem sido feito de tudo para calar esta proposta. Certamente porque ela é incómoda e põe em causa interesses. Interesses cuja legitimidade não discutimos, mas que não podem nem devem sobrepor-se aos interesses da população. E estes, só a população deve definir.

O presidente da Câmara Municipal, Élio Maia afirmou esta semana, durante a reunião pública do Executivo, a vontade de «manter o velhinho Estádio Mário Duarte como património de Aveiro», evitando que naquele espaço se construam «quatro torres», como está previsto no negócio que está feito.

A construção abrange o antigo relvado (que teria de ser deslocalizado) e as bancadas. O espaço está hipotecado e para que esse desejo se concretize a Câmara terá de pagar dez milhões de euros. Mais um encargo herdado da abastança socialista.

«Não é uma decisão fácil, mas iremos fazer tudo para que este património possa permanecer», refere Élio Maia, dando conta de que «a solução é recomprá-lo, embora o seu valor seja muito elevado». A solução terá de ser encontrada em breve, devendo no entender do autarca acontecer no decorrer deste ano. «É um assunto que não se pode protelar, mas que terá de ser bem pensado já que se trata de uma decisão irreversível».

À margem da reunião do Executivo, que decorreu no quartel dos Bombeiros Velhos, Élio Maia referiu que a Câmara está a analisar «um conjunto de soluções», escusando-se, no entanto, a adiantar pormenores, afirmando que «o segredo é a alma do negócio».

O vereador do PS, Marques Pereira, curiosamente afirma que a questão do antigo Mário Duarte «é sensível». Perguntamos: por quê? Importa-se de explicar? Ou é segredo? Afirma tambérm que «não se pode andar para trás» e que «o estádio vai desaparecer». Perguntamos: por quê? Importa-se de explicar? Ou é segredo? Recorde-se que os terrenos do antigo Mário Duarte foram vendidos quando se fez a operação do novo estádio municipal. O tal responsável por importante fatia do passivo da Câmara, que, aliás, continua por auditar e avaliar. Nessa altura foi feito um «lease-back», portanto os terrenos são do banco, adiantava esta semana o Diário de Aveiro.

Esta foi, mais palavra menos palavra, a notícia de terça-feira na cidade de Aveiro. Precipitaram-se, pois, os soldados cegos dos exércitos dos interesses que se movem em volta da Câmara e do seu presidente, quando qualificaram a proposta da Nova Democracia de irrealista, impossível e incomportável.

Mas mais importante do que vir dar razão à proposta que a Nova Democracia fez e mantém, Élio Maia fez uma revelação. Houve dinheiros adiantados à Câmara por conta de um negócio, provavelmente num momento em que ainda ninguém sabia se o negócio era definitivo e, apesar da aprovação do Plano de Pormenor já ter sido aprovado em Conselho de Ministros, sabe-se que não é, visto que tudo é negociável.

Já uma vez defendemos a total transparência na informação sobre o que está em causa neste problema. Infelizmente o método escolhido foi o dar informação às pinguinhas. O que é impróprio de uma gestão transparente e sem receios. Mas é melhor que nada.

Se não se vier a fazer o referendo, se as torres vierem a ser construídas sobre a mítica relva doo velho Mário Duarte, que não se diga que era impossível. Confesse-se apenas que não existiu vontade política. Caberá nessa altura averiguar porquê. Talvez não seja por falta de vontade de Élio Maia, mas apenas por que esse referendo não interessa a alguém…
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

Segunda Sede Da NovaDemocracia No Distrito De Aveiro

Depois da sede de S. João da Madeira, será inaugurada no próximo domingo, dia 28 de Maio, a segunda sede da NovaDemocracia no distrito de Aveiro, na Rua do Comércio (junto às finanças), na Corga do Lobão - Santa Mª da Feira. A inauguração contará com a presença do presidente do partido, Dr. Manuel Monteiro. Eu também lá vou estar. O programa é o seguinte:
10h30 - concentração no centro do Lobão, junto à sede
11h00 - contacto com a população local
12h00 - Inauguração da nova sede
13h00 - Almoço no Restaurante "O Algarvio".

quarta-feira, maio 24, 2006

Cozinha

Sopa à Moda de Aveiro. Não, não é a propósito da situação política aveirense que me ocorreu divulgar esta receita. É mesmo a propósito do pitéu em si. A receita está aqui. E pode, sem dúvida ser uma ajuda a Élio Maia, que aqui gosta-se de ajudar quem precisa. Imaginem só o Presidente a pôr a vereação toda da Camara no tacho...
INGREDIENTES:1 cebola2 tomates1 dente de alhoPeixes vários2 colheres de farinhaSal, azeite, louro, pimenta, vinagre, noz moscada e colorau q.b.
PREPARAÇÃO:Cozem-se os peixes em água temperada de sal sem se destapar a panela, devendo-se apenas agitar.Faz-se um refogado com a cebola cortada às rodelas. Tiram-se as peles aos tomates e partem-se também às rodelas. Deitam-se sobre a cebola, juntando-lhe salsa, pimenta, o dente de alho, azeite, louro e colorau. Diluem-se as duas colheres de farinha em água fria, e deita-se na água do peixe bem como a noz moscada e vinagre. Faz-se ferver tudo durante 15 minutos e depois adiciona-se-lhe o refogado. Numa terrina põem-se fatias de pão torrado e deita-se a sopa por cima. Deve servir-se quente.Muito quente, acrescento eu...

terça-feira, maio 23, 2006

Gato Escondido Com Rabo De Fora

Civismo e Afixação Permitida, por Susana Barbosa, no Diário de Aveiro de hoje e no Arestália.

Afinal, O Referendo É Possível!

Contrariando as más línguas e os velhos do Restelo, que também os há por esse país fora, o presidente da Câmara de Aveiro reafirmou, ontem, na reunião de Camara realizada na freguesia da Glória, a intenção de evitar, a todo o custo, a demolição do antigo estádio Mário Duarte, para onde foi projectada, pelo executivo anterior, uma nova urbanização. Élio Maia assegurou que o executivo irá fazer "tudo o que for possível para que aquele património, que é de Aveiro, da cidade e da região, possa permanecer", considerando que "a decisão não vai ser fácil". "Não se trata apenas de decidir se queremos ou não queremos ficar com o Mário Duarte", advertiu. A Câmara vai ter de recomprar os terrenos, que, além de se encontrarem abrangidos por um plano de pormenor publicado recentemente, estão afectos a uma operação de "leaseback", lembrou o autarca, explicando que está em causa uma verba de dez milhões de euros. "Um valor muito elevado presentemente", tendo em conta a situação financeira da autarquia. Élio Maia garantiu que a Câmara fará todos os esforços para preservar o antigo estádio como espaço privilegiado para o desporto e o lazer e mostrou-se disposto a analisar "todas as propostas e ideias que forem colocadas em cima da mesa".

(via
JN)

domingo, maio 21, 2006

Intervalo No Portugal Do Costume (1)




Em Portugal há coisas boas que funcionam. Sim, há. Mas temos pouco jeito para as valorizar. e, sobretudo, para as dar a conhecer. O Centro de Ciência do Europarque, em Santa Maria da Feira é uma delas. Trata-se de um centro de ciência, ou seja, um museu de ciência interactivo. À semelhança da Cidade das Ciências de La Villette (França) ou do Exploratorium de S. Francisco (EUA), aqui é possível realizar experiências manipulando os equipamentos expostos. Este Centro de Ciência é uma iniciativa da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e constitui um amplo esforço no sentido de promover a cultura científica do país.

Vocacionado para introduzir a miudagem no munda da ciência, está bem organizado, é atractivo e não se percebe por que não é mais divulgado junto das escolas. Os planetas, o som, a visão, a audição, o cheiro, os motores, os átomos, a energia, princípios básicos da física, da química. Tudo apresentado de forma atractiva. Barzinho para o café, loja de merchandising, atendimento simpático e um auditório onde passam um documentário que liga as descobertas dos portugueses às descobertas do futuro. Pontos negativos: as cadeiras do auditório podiam ser mais confortáveis e os jardins podiam estar melhor aproveitados. Em todo o caso vale a pena a visita.

sexta-feira, maio 19, 2006

Visita Obrigatória


Até ao final do ano, o Museu Marítimo de Ílhavo disponibilizará em www.té ao final do ano, o Museu Marítimo de Ílhavo disponibilizará aqui o registo fotográfico de 2800 das cerca de 8000 mil peças que compõem as colecções do espólio museológico e 47 mil documentos digitalizados. Brevemente estarão também disponíveis online as fichas de tripulantes da frota bacalhoeira (1935-1974) e dos navios da frota bacalhoeira (1835-2005).
(via JN)

Ovarense



A Ovarense quebrou um jejum de seis anos e é campeão nacional de basquetebol. Não só compensa a desgraça da equipa de futebol como confirma que o distrito de Aveiro é uma potência no desporto português. Parabéns.

O Veneno Da Democracia


“Hoje a corrupção em Portugal, é mais o que não sabemos do que o que sabemos. É mais o que não fazemos, do que o que fazemos. O que significa provavelmente, o contrário da democracia - uma vez que a democracia caracteriza-se pelo facto de o poder ser estabelecido de tal forma que não possa ser apropriado por aqueles que o exercem, esse poder não pertence a ninguém”, afirmou ontem Maria José Morgado numa conferência em Lisboa.

Num diagnóstico certeiro, a Procuradora-Geral Adjunta do Tribunal da Relação de Lisboa desmontou a maior falácia do regime democrático português. E essa falácia é aquela que faz parte do discurso politicamente correcto dos políticos: a de que o Estado em Portugal combate a corrupção. É mentira. Não combate.

Mas há pior: o Estado não só não combate como a auxilia. Quando fomenta a promiscuidade entre poderes públicos de toda a natureza (policiais, futebolísticos, etc.) e magistrados judiciais. Quando investiga mal, permitindo verdadeiros homicídios de processos em massa nas fases de recurso. Quando tem notícia de crimes e por preguiça ou cumplicidade assobia para o lado, procurando até punir quem o denuncia e não quem eventualmente praticou o crime. Quando aprisiona a vontade política dos eleitos pelo povo às teias dos interesses, dos negócios e da satisfação de interesses pessoais. Quando permite que se tomem decisões sem transparência. Quando compra sem consultar o mercado. Quando negoceia por trás da cortina. Quando prescinde de responsabilizar quem usa mal o dinheiro público. Quando o próprio Ministério Público assiste sentado ao triste espectáculo da violação da Lei.

Há muitos exemplos destas realidades. Na administração central e local do Estado, na administração autárquica, na administração regional. Recordemos apenas um desses exemplos de extrema passividade. No final do seu mandato como Presidente do Tribunal de Contas o Juiz-Conselheiro Alfredo de Sousa queixou-se publicamente da inoperância do Ministério Público junto daquele Tribunal, curiosamente dirigido pelo actual Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que o país costuma ouvir a reivindicar corporativamente e a contestar o poder político, mas nunca ouviu no âmbito dos resultados das suas funções.

A permissividade face à corrupção começa por ser uma cultura favorecida pelo Estado gigantone, que os portugueses esperam que lhes resolva todos os problemas. Do vício de dizer mal de tudo e todos no café, mas da cobardia de não ousar uma queixa formal ou uma denúncia assinada. Do facto de sermos todos primos uns dos outros e de termos receio de vir a precisar amanhã de um favor do denunciado de hoje.

Uma coisa é certa: como afirmou e bem Maria José Morgado, não há vontade política para atacar a sério a corrupção. E, enquanto isso não acontecer, o crime florescerá, aconchegado no regaço de um Estado mole, preguiçoso, impotente e, de quando em vez, prisioneiro dos interesses que tem o dever de perseguir, investigar e punir.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

quinta-feira, maio 18, 2006

A Ler

A Rede Arte Nova, por David Afonso, no Dolo Eventual.
A Rede Arte Nova Junta 12 Municípios, por Susana Barbosa, no Arestália.

À Atenção Dos Autarcas De Aveiro

A Assembleia de Freguesia da Costa de Caparica aprovou hoje, por maioria, uma proposta para realização de um referendo local sobre a construção de habitação na Mata de Santo António, prevista no programa Polis, disseram fontes partidárias.

A proposta foi aprovada hoje de madrugada com os votos dos quatro eleitos do PS e de três dos seis eleitos do PSD, referiu à agência Lusa José Ricardo Martins, membro da bancada socialista.

Na proposta de referendo, sobre a qual o Tribunal Constitucional (TC) terá de se pronunciar num prazo de duas a três semanas, são colocadas duas questões:

"Concorda com a construção de qualquer tipo de habitação, em terrenos da propriedade da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, na Mata de Santo António?" e " Concorda com a construção de três campos de ténis, dois restaurantes, um parque de merendas, ringue de patinagem e área de piqueniques, na Mata de Santo António , em terreno propriedade da Junta de Freguesia?" O presidente da Assembleia de Freguesia, Pedro Félix, afirmou à Lusa que, se o TC aceitar o referendo, será efectuada, em data a determinar por aquele órgão autárquico, a consulta popular na Costa de Caparica.
Notícia tirada da Lusa

terça-feira, maio 16, 2006

Paulo Jesus Leva AR a discutir Estatuto Social Do Bombeiro

O Parlamento vai criar uma comissão para estudar a alteração do Estatuto Social do Bombeiro, disse hoje à agência Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários (APBV), citando o presidente da Assembleia da República (AR).

Paulo Jesus referiu que a garantia foi dada hoje pelo presidente da AR, Jaime Gama, numa audiência concedida à APBV para entrega de uma petição assinada por mais de cinco mil bombeiros voluntários, solicitando a revisão urgente daquele estatuto. «O presidente da AR mostrou-se bastante receptivo. Vai ser criada uma comissão para análise das nossas propostas», disse Paulo Jesus. O presidente da APBV, fundada há cinco meses, acrescentou que, «em princípio, a petição entregue hoje vai ser discutida em plenário da Assembleia da República, porque ultrapassa o mínimo de quatro mil assinaturas previsto na lei».

A APBV defende no seu projecto de Estatuto Social do Bombeiro um regime fiscal específico, a revisão das contribuições para a Segurança Social e a isenção do pagamento de determinadas taxas municipais.
O projecto prevê também isenção das propinas para os filhos, prioridade no acesso a lares de terceira idade e centros de dia, isenção de taxas moderadoras para familiares directos dos bombeiros e compensação para as entidades patronais pela ausência do bombeiro em serviço e formação.

Aquando da apresentação da associação, em Dezembro de 2005, Paulo Jesus afirmou que a APBV nascia para apoiar jurídica e socialmente os voluntários, mas também para apresentar propostas ao Governo para alteração do Estatuto Social do Bombeiro. Paulo Jesus considera que os «bombeiros devem ter benefícios fiscais em sede de IRS e estar isentos das taxas de saneamento e resíduos sólidos, que são cobradas na factura da água», mas estas regalias terão de ser proporcionais ao serviço voluntário prestado por cada um. O dirigente associativo salientou que o Estatuto Social do Bombeiro, de 1987, prevê apenas «três ou quatro regalias» para os bombeiros, entre as quais «uma casa de repouso que nunca foi construída e nem é prioritária».
Notícia da Lusa

segunda-feira, maio 15, 2006

Mais Um Que Sobe

O Avanca subiu à II Divisão. Parabéns.

Aveiro Tem Tesouro

O retrato da Princesa Santa Joana, património do Museu de Aveiro, foi uma das peças abrangidas pelo decreto recentemente aprovado em Conselho de Ministros e que procede à classificação de um conjunto de peças como bens de interesse nacional. Trata-se de um conjunto de bens culturais móveis integrados nos museus dependentes do Instituto Português de Museus, dos domínios das Artes Plásticas e Artes Decorativas e da Arqueologia.

sexta-feira, maio 12, 2006

Blogoesfera



É um mundo de mudança e de desafio permanente. Está sempre gente a chegar e a partir. Não há terra nem porto seguro. Muitos aprendizes de janelas indiscretas, vigiam. Está-lhes no sangue. Não estão à altura da sua liberdade e julgam que condicionam a dos outros. Gostam de manipular, de entortar, lambuzam as sombras como carrascos de autos de fé, de que no íntimo, têm saudades. Cada um é para o que nasce e serve para o que serve: para os fretes. São carvoeiros da internet, que distribuem ao domicílio, à cobrança. Boas leituras a todos num blogue perto de si. Pode ser este, por exemplo.

Aveiro Antigo (2)


Feira da madeira, conhecida por Feira de S. José. A venda da madeira era feita na Rua da Alfândega, à esquerda, e na Rua do Cais, à direita, onde também se vêem barracas da Feira de Março.

É Pena

Nesta blogoesfera de muitas e desvairadas gentes Raul Martins faz falta. Despediu-se hoje, certamente devido à eleição que ganhou para liderar o PS de Aveiro, em tranquilo ambiente de feriado municipal. Vai certamente continuar a militar na sua margem. É pena, embora compreensível, que tenha optado por não continuar a militar nesta margem. Fica a ganhar a esquerda.

Boa!


Pela primeira vez os concelhos de Arouca e de Aveiro têm praias com bandeira azul.

O Direito De Nascer Em Portugal

Pelo andar da desajeitada carruagem socialista, qualquer Constituição portuguesa que se preze, terá de passar a ter um artigo primeiro onde se consagre o elementar direito de nascer em Portugal.

Vamos por partes. A política de natalidade é certamente uma das mais sérias de que Portugal precisa. E não precisa hoje. Precisa há muitos anos e nunca nenhum Governo entendeu assumi-la ou perder tempo com assunto tão pouco mediático e interessante para as agendas do dia. É ver como Cavaco Silva decidiu inaugurar o seu mandato presidencial visitando o Hospital D. Estefânia e a ninguém ocorreu, nem ao Presidente, chamar a atenção ou sequer produzir um assomo de debate sobre o assunto.

A política de natalidade é daqueles assuntos a que o país só liga quando sente na pele as consequências de não a ter tido em momento azado e oportuno, para evitar esses problemas.
Sou favorável a políticas de natalidade que visem o aumento da população. Por várias razões. Sociais, económicas e políticas. Não há Estado sem gente. Não há Estado independente sem economia. Não há economia sem trabalho. Não há trabalho sem investidores, trabalhadores e consumidores. O equilíbrio social depende muito do desenvolvimento familiar, o qual por sua vez é determinante para a economia.

Esta é uma posição de princípio. Vejamos as políticas.

Os socialistas decidiram penalizar as reformas de quem não tiver filhos ou de quem tiver menos filhos. Julgam assim incentivar a natalidade. Julgam assim motivar os futuros beneficiários da segurança social na qualidade de pensionistas a procriar em maior quantidade. Duvido que consigam. Não estou a ver um cidadão fazer contas aos trinta anos para saber quantos filhos necessita de ter para alcançar a reforma no montante desejado.

Mas há pior: o Governo gera assim uma inqualificável discriminação entre os portugueses, aliás, de duvidosa constitucionalidade. Há quem não tenha filhos porque não pode e há quem não tenha filhos porque não pode. Em ambos os casos, o Estado não tem nada a ver com isso. E é imoral penalizar uma vida de trabalho e de esforço contributivo para a segurança social, remunerada com uma pensão quando chegar o momento, pelo facto de não se ter tido a vocação ou a possibilidade da reprodução ao longo da vida.

O reconhecimento do esforço dos cidadãos para a natalidade deve ser feita sim por via fiscal. Não me repugna que quem tem mais filhos possa beneficiar de mais deduções fiscais. É até bastante razoável e compreensível.

O curioso deste afã procriador governamental é que ao mesmo tempo, o Governo, o mesmo, quer poupar nas maternidades e decidiu fechar umas quantas, remetendo as respectivas Clientes para o estrangeiro, em alternativa, para uma espécie de turismo obstetra interno. De terra em terra para dar à luz, poderia ser o slogan desta campanha. Ou então dê novas vidas à vida pelo nosso Portugal adentro.

Isto é, por um lado o Governo está pronto a prejudicar imoralmente quem não quer ter filhos, mas por outro lado dificulta a vida a quem os quer ter, desde que, evidentemente, não os queira ter nas áreas metropolitanas. E depois, o resultado é a importação de brasileiros para povoar o interior.

Desculpem, caros leitores, mas este Governo é um enigma. O problema é que é um enigma que faz mal à saúde.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

12 De Maio de 1495


Morria em Aveiro a Infanta Joana, filha de D.Afonso V, beatificada em 1693.

domingo, maio 07, 2006

Para Memória Futura

O Governo anunciou que a barragem de Ribeiradio vai começar a ser construída em 2007. Registe-se e cobre-se a promessa, se fôr o caso, a partir de 31 de Dezembro de 2007.

Pausa Nas Audiências

Com o CDS a congressar na Batalha parece terem diminuído as audiências deste humilde blogue...

sexta-feira, maio 05, 2006

Marcha Atrás

Aveiro está parada. Esmagada pelo peso do desvario financeiro do passado, sem liderança política visível, sem projectos para o futuro.

A Câmara de Aveiro tem um passivo (180 milhões de euros) superior às congéneres de Coimbra (75,3), Viseu (30 milhões) e Guarda (41 milhões) juntos.

Depois de tudo o que se tem dito sobre o endividamento da autarquia ficámos a saber esta semana esta coisa extraordinária: com o PSD e o CDS na Câmara, o passivo, em vez de diminuir, aumentou! É obra. Tanto discurso, tanta preocupação, tanto chiqueiro por causa da herança de Alberto Souto e, afinal de contas, o problema agravou-se em vez de se atenuar.

Tendo estado afastado da Câmara durante oito anos, o CDS não soube resistir a ser igual aos outros: gastador e clientelista. Já o PSD, que prova pela primeira vez o sabor do poder em Aveiro, deslumbrou-se e fez como faz no Governo quando por lá passa: gastador e clientelista. Todos diferentes, todos iguais. Élio Maia que se aguente. Se é que (se) aguenta.

Do ponto de vista político, começa agora a perceber-se que Aveiro não conta. Não conta no Governo, é ver a pista de remo de Rio Novo do Príncipe, não conta no turismo, é ver o plano estratégico nacional do turismo que ignora a ria de Aveiro, não conta na região, claramente liderada por Ribau Esteves dado o vazio político circundante. Afonso Candal, um deputado socialista competente, queixou-se até que Aveiro não move influências para ter o tal peso político em Lisboa, esquecendo-se momentaneamente que é deputado por Aveiro há um ror de anos… seria uma auto-crítica, sabendo-se até que o PS já teve tudo (maioria no parlamento, Governo e Câmara Municipal) nas mãos para resolver esse problema?

Ora, quando as coisas estão paradas isso significa que, como a vida não pára, faz-se marcha-atrás.

Vale, no meio deste panorama desolador, o sentido estratégico da Câmara Municipal, que assinou um protocolo com uma empresa privada para promover investimentos em Aveiro. Não interessa o nome da empresa, interessa o acto em si. E o acto em si é muito feio, isto para ficarmos pelos mínimos.

Uma empresa visa o lucro e bem. Para buracos financeiros já bastam os que existem. Logo, qualquer empresa terá forçosamente que obter contrapartidas pelo seu trabalho. Quais são essas contrapartidas neste caso? Ninguém sabe, ninguém explica.

Pior: o líder dessa empresa, legitimamente, aliás, foi um apoiante da coligação PSD/CDS e ajudou no programa do independente Élio Maia. Lá por ter uma empresa, isso não significa que não possa ter intervenção cívica e política.

O que é estranho é que para angariar investimentos, a Câmara não tenha consultado o mercado (eu sei, os cadernos de encargos dão trabalho a fazer e nem sempre se acerta à primeira…) e tenha feito um protocolo logo com a empresa cujo líder apoiou a coligação. Lá se dizia em Roma sobre a célebre mulher de César que não bastava ser séria, era preciso também parecer séria.

Ora, este negócio, perdão, este protocolo, não parece sério. Dá a sensação que vale tudo, até retribuir apoios eleitorais com protocolos. Já sabíamos que a Câmara estava sem dinheiro. Agora sabemos também que está sem transparência.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

quinta-feira, maio 04, 2006

Aveiro Antigo (1)


A estação em 1920.

segunda-feira, maio 01, 2006

A Revista Dos Conservadores Liberais



A Nova Vaga é a revista do pensamento conservador e liberal. É uma revista da NovaDemocracia, que tem como Directora Sara Marques. Agora também em blogue.