Muitos se têm revelado surpresos com as declarações de Manuel Pinho, hoje, em Aveiro, decretando o fim da crise. A mim, confesso, não me surpreendem. Tive ocasião de acompanhar o percurso do actual ministro durante a última campanha eleitoral em que fui candidato pela NovaDemocrcacia pelo círculo de Aveiro e Manuel Pinho pelo PS. Percebi duas coisas. Que o senhor está-se literalmente nas tintas para o PS (o que por si só não é pecado) e que é incapaz de trocar o golfe pelo trabalho político. E constatei outra: a sua irreprimível queda para a brincadeira. Perguntado nos alvores da campanha sobre o que sabia de Aveiro, Pinho não hesitou em dizer que se lembrava de ver morrer uma criança ao tentar atravessar a linha do comboio em Espinho. A debates não foi, tal como o deputado fantasma do CDS, então candidato Portas (gente arrogante, perdão, importante, é assim mesmo). Campanha não fez. Fizeram-na os escravos do aparelho que nos salões deve execrar chiquerrimamente. Ideias não tinha porque não precisava, visto que estava ali para ser ministro, o que veio a conseguir graças a Sócrates. Não tarda é condecorado.
sexta-feira, outubro 13, 2006
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