Pacheco Pereira anota que não foi a primeira vez que se verificou uma debandada parlamentar como a de quarta-feira e que bem andariam os jornais se o recordassem. Muito bem. João Gonçalves repara que o regime está demasiado depristigiado para que alguns camaradas blogueiros continuem indignados com a debandada. E vale-se em Cavaco.
Ora bem: eu, que defendo o presidencialismo que Cavaco recusa, faço lembrar, com a devida licença, três coisas: 1ª A indiferença é a maior inimiga da mudança. Viver à margem da vergonha é legitimá-la pelo silêncio. Não. 2ª Não será Cavaco que vai resolver o desprestígio do regime. Ele é co-autor e dos mais brilhantes do regime que o João lamenta desprestigiado. Basta olhar-lhe para a entourage e para os compromissos. 3º O país mudará quando a comunicação social fôr menos imediatista e tiver mais memória. Porque se tiver mais memória as vergonhas serão menos impunes. Designadamente com o prémio do voto na eleição seguinte.
Ora bem: eu, que defendo o presidencialismo que Cavaco recusa, faço lembrar, com a devida licença, três coisas: 1ª A indiferença é a maior inimiga da mudança. Viver à margem da vergonha é legitimá-la pelo silêncio. Não. 2ª Não será Cavaco que vai resolver o desprestígio do regime. Ele é co-autor e dos mais brilhantes do regime que o João lamenta desprestigiado. Basta olhar-lhe para a entourage e para os compromissos. 3º O país mudará quando a comunicação social fôr menos imediatista e tiver mais memória. Porque se tiver mais memória as vergonhas serão menos impunes. Designadamente com o prémio do voto na eleição seguinte.
Sem comentários:
Enviar um comentário