A 12ª edição do Congresso da Obesidade começa hoje os seus trabalhos e decorre até dia 23 de Novembro, no Centro de Congressos de Aveiro. O evento é organizado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), prevê três conferências plenárias, doze simpósios, dezenas de comunicações orais e em poster e quatro cursos práticos, além de uma sessão aberta ao público, uma novidade nestes congressos.
Não podia haver iniciativa mais compatível com a situação política aveirense do que esta. Aveiro é um concelho obeso. Obeso de dívidas criadas por socialistas, obeso de dívidas aumentadas pela coligação CDS/PSD/PEM. Obeso de gordura política. E agora, obeso de 58 milhões de euros de um empréstimo mal negociado com a CGD e aprovado pelo Tribunal de Contas.
Ora, a questão, aumentada que está a dívida municipal, ponto final, é: em que é a Câmara de Aveiro vai gastar este dinheiro. O líder dos socialistas aveirenses, que ainda não pediu desculpa do trambolho financeiro em que o PS deixou a autarquia, já prometeu vigilância apertada ao gasto que se avizinha. A avaliar pela forma como o PS gastou não é difícil prever a forma como o PS vai vigiar.
A acompanhar o pedido de empréstimo existe um plano, outra coisa bem socialista, um plano de recuperação financeira do município. Este plano confundiu os juízes da Av. da República. E nem tenho por certo que não seja mesmo susceptível de confundir quem o fez.
Mas independentemente de tudo, uma coisa se impõe: que Élio Maia esclareça rapidamente os municípes onde vai efectivamente utilizar os 58 milhões. Alínea por alínea, dívida por dívida e a quem. Não podem subsistir dúvidas sobre a forma de utilização deste dinheiro. Já bem basta a carga adicional que o empréstimo representa para as gerações futuras que vão ter de o pagar.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
Não podia haver iniciativa mais compatível com a situação política aveirense do que esta. Aveiro é um concelho obeso. Obeso de dívidas criadas por socialistas, obeso de dívidas aumentadas pela coligação CDS/PSD/PEM. Obeso de gordura política. E agora, obeso de 58 milhões de euros de um empréstimo mal negociado com a CGD e aprovado pelo Tribunal de Contas.
Ora, a questão, aumentada que está a dívida municipal, ponto final, é: em que é a Câmara de Aveiro vai gastar este dinheiro. O líder dos socialistas aveirenses, que ainda não pediu desculpa do trambolho financeiro em que o PS deixou a autarquia, já prometeu vigilância apertada ao gasto que se avizinha. A avaliar pela forma como o PS gastou não é difícil prever a forma como o PS vai vigiar.
A acompanhar o pedido de empréstimo existe um plano, outra coisa bem socialista, um plano de recuperação financeira do município. Este plano confundiu os juízes da Av. da República. E nem tenho por certo que não seja mesmo susceptível de confundir quem o fez.
Mas independentemente de tudo, uma coisa se impõe: que Élio Maia esclareça rapidamente os municípes onde vai efectivamente utilizar os 58 milhões. Alínea por alínea, dívida por dívida e a quem. Não podem subsistir dúvidas sobre a forma de utilização deste dinheiro. Já bem basta a carga adicional que o empréstimo representa para as gerações futuras que vão ter de o pagar.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
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