Aveiro hoje é sinónimo de Universidade e de empresários. Outrora berço de grandes e acirrados combates políticos e liberdades cívicas, hoje definha sem liderança política nem projecto.
Afogada em dívidas que não é sequer capaz de calcular, a Câmara Municipal gere o dia-a-dia sem ideia nem grandeza. Ela, no fundo, é o espelho de um sistema política falido e ineficaz que derrama sobre todo o país os seus vícios e defeitos.
Pelo andar da carruagem e apesar da simpatia pessoal e quiçá da vontade autêntica de Élio Maia, esta coligação PSD/CDS ainda vai assassinar o PEM e estender a passadeira vermelha para um regresso triunfal do PS à Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas. O Presidente é um desperdício numa coligação destas.
Tem uma equipa de Vereadores medíocre, sem iniciativa nem visão. Mas também é verdade que a responsabilidade é sua em última instância e por esse falhanço deve ser responder.
O impasse político que se vive em Aveiro exige uma postura reivindicativa que a Câmara não tem nem parece querer. Talvez acampar no Terreiro do Paço enquanto alguns problemas não forem desbloqueados pela administração central. Talvez entregar as chaves da Câmara Municipal ao Eng. José Sócrates líder do partido que fez a despesa. Não sugerimos uma greve porque poderia parecer que se tem feito alguma coisa e assim confundir os cidadãos.
O que dói é ver uma cidade e uma região com potencialidades únicas no país, com iniciativa empreendedora, com um povo honrado e que trabalha todos os dias sem medo de arriscar, de investir, de criar riqueza, estar sozinho, sem apoio dos eleitos locais, entretidos que estão a discutir paroquialidades e culpas que todos sabemos que morrerão solteiras.
As empresas municipais, ao invés de extintas ou privatizadas como deveriam ser, continuam a acumular inércias e passivos, mas igualmente a pagar ordenados a desempregados políticos clientelares dos partidos da coligação. Aquela empresa a quem foi adjudicada, sabe-se lá por que misteriosa razão, a tarefa de trazer investimento para o município não dá notícias. O Tribunal que saiu e era para voltar continua a monte. As auditorias às contas e ao passivo estão desaparecidas em combate. O destino do Mário Duarte, apesar das dificuldades em que o Beira-Mar se encontra, continua por definir (ou será que não?!...).
Mas que a crueza do presente não desmotive nem desmobilize. Há quem lute e há quem queira mudar. Em breve será dado mais um passo. Como a seu tempo se verá.
Afogada em dívidas que não é sequer capaz de calcular, a Câmara Municipal gere o dia-a-dia sem ideia nem grandeza. Ela, no fundo, é o espelho de um sistema política falido e ineficaz que derrama sobre todo o país os seus vícios e defeitos.
Pelo andar da carruagem e apesar da simpatia pessoal e quiçá da vontade autêntica de Élio Maia, esta coligação PSD/CDS ainda vai assassinar o PEM e estender a passadeira vermelha para um regresso triunfal do PS à Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas. O Presidente é um desperdício numa coligação destas.
Tem uma equipa de Vereadores medíocre, sem iniciativa nem visão. Mas também é verdade que a responsabilidade é sua em última instância e por esse falhanço deve ser responder.
O impasse político que se vive em Aveiro exige uma postura reivindicativa que a Câmara não tem nem parece querer. Talvez acampar no Terreiro do Paço enquanto alguns problemas não forem desbloqueados pela administração central. Talvez entregar as chaves da Câmara Municipal ao Eng. José Sócrates líder do partido que fez a despesa. Não sugerimos uma greve porque poderia parecer que se tem feito alguma coisa e assim confundir os cidadãos.
O que dói é ver uma cidade e uma região com potencialidades únicas no país, com iniciativa empreendedora, com um povo honrado e que trabalha todos os dias sem medo de arriscar, de investir, de criar riqueza, estar sozinho, sem apoio dos eleitos locais, entretidos que estão a discutir paroquialidades e culpas que todos sabemos que morrerão solteiras.
As empresas municipais, ao invés de extintas ou privatizadas como deveriam ser, continuam a acumular inércias e passivos, mas igualmente a pagar ordenados a desempregados políticos clientelares dos partidos da coligação. Aquela empresa a quem foi adjudicada, sabe-se lá por que misteriosa razão, a tarefa de trazer investimento para o município não dá notícias. O Tribunal que saiu e era para voltar continua a monte. As auditorias às contas e ao passivo estão desaparecidas em combate. O destino do Mário Duarte, apesar das dificuldades em que o Beira-Mar se encontra, continua por definir (ou será que não?!...).
Mas que a crueza do presente não desmotive nem desmobilize. Há quem lute e há quem queira mudar. Em breve será dado mais um passo. Como a seu tempo se verá.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)