Contributo de Francisco Almeida Leite, no Corta-Fitas.
"Paulo Portas, por exemplo, antigo presidente de um "partido de Governo", como gostava de dizer, e ex-ministro de Estado e da Defesa Nacional, esteve exactamente um minuto no plenário. Leram bem? Um minuto. Entrou, distribuiu alguns cumprimentos de circunstância com o seu fatinho cinzento claro (que nem comento), assinou o livro (para o qual até teve de pedir uma caneta emprestada) e saiu. Segundo consta, foi fazer "trabalho político"Ora é justamente este argumento que os deputados irão usar para escaparem às "multas" que constam do seu estatuto e que supostamente Jaime Gama quer fazer aplicar. Faltaram porque estavam em "trabalho político", ainda por cima as votações acabaram por não ser à hora marcada (18h) e só começaram depois das 19h. A maior parte dirá que estava já com compromissos inadiáveis com os seus eleitores, com os militantes do partido, etc. Como a figura do "trabalho político" não carece de prova, a palavra dos deputados irá fazer "fé". E Jaime Gama poderá ter dificuldades em descontar-lhes no ordenado os pouco mais de 170 euros."
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