Hoje ser professor tornou-se uma mera escapatória ao desmprego para alguns, um funcionalismo para muitos e uma militância partidária para outros tantos. Assim como há contínuos, mangas de alpaca, motoristas ou outras categorias profissionais.
Horário para cumprir, papéis para assinar, rituais meramente burocráticos a respeitar. Se isto tudo estiver em ordem, o professor é bom. Senão, não presta. Apenas uma profissão como qualquer outra. Apenas. Excepto se for professor-sindicalista. Essa, sim, é uma verdadeira carreira, paga pelo Estado, isto é, pelos contribuintes.
Assim como há sindicalistas que não põem os pés no seu posto de trabalho há décadas, assim há sindicalistas das aulas que não as dão há muito tempo. A sua vida são os comunicados, as negociações, as manifestações. Tudo direitos, sim senhor, com guarida legal, mas que os torna extra-terrestres do ensino.
Esta semana houve mais uma greve de professores do ensino básico. Cirurgicamente marcada para dias colados ou intercalados de feriados. A verdade é que a greve foi marcada assim para potenciar a sua adesão pela dilatação de umas inesperadas fériazinhas, à sombra de uma luta sindical politizada, que meteu t-shirts do Che Guevara e tudo. Tudo, é claro, ao abrigo do constitucional direito à expressão, mas mostrando o gato escondido.
Claro que a greve é um direito. Está na Constituição, de par com muitos outros direitos que no dia a dia dos cidadãos não são tão religiosamente efectivados como o direito à greve. Mas isso é conta de outro rosário.
No meio disto tudo, interessa-me mais saber que exemplos receberam os alunos destes professores durante o ano lectivo que agora termina? Deixo apenas a pergunta.
Ensinar, antes de transmitir conhecimentos, é dar o exemplo aos alunos de muitas virtudes pessoais e cívicas necessárias a um correcto desenvolvimento da personalidade e à formação para a vida, para construir um país melhor. É muito duvidoso que seja isso que se passa no ensino básico. Onde existem cada vez menos professores dignos desse nome. Infelizmente.
Sobressai, assim, a ministra da Educação que, de par com alguns erros e medidas erradas, consegue o verdadeiro feito de ser dos membros do Governo mais populares, numa pasta antigamente destinada à imolação política do seu titular.
Deixem de brincar ao ensino, por favor.
Horário para cumprir, papéis para assinar, rituais meramente burocráticos a respeitar. Se isto tudo estiver em ordem, o professor é bom. Senão, não presta. Apenas uma profissão como qualquer outra. Apenas. Excepto se for professor-sindicalista. Essa, sim, é uma verdadeira carreira, paga pelo Estado, isto é, pelos contribuintes.
Assim como há sindicalistas que não põem os pés no seu posto de trabalho há décadas, assim há sindicalistas das aulas que não as dão há muito tempo. A sua vida são os comunicados, as negociações, as manifestações. Tudo direitos, sim senhor, com guarida legal, mas que os torna extra-terrestres do ensino.
Esta semana houve mais uma greve de professores do ensino básico. Cirurgicamente marcada para dias colados ou intercalados de feriados. A verdade é que a greve foi marcada assim para potenciar a sua adesão pela dilatação de umas inesperadas fériazinhas, à sombra de uma luta sindical politizada, que meteu t-shirts do Che Guevara e tudo. Tudo, é claro, ao abrigo do constitucional direito à expressão, mas mostrando o gato escondido.
Claro que a greve é um direito. Está na Constituição, de par com muitos outros direitos que no dia a dia dos cidadãos não são tão religiosamente efectivados como o direito à greve. Mas isso é conta de outro rosário.
No meio disto tudo, interessa-me mais saber que exemplos receberam os alunos destes professores durante o ano lectivo que agora termina? Deixo apenas a pergunta.
Ensinar, antes de transmitir conhecimentos, é dar o exemplo aos alunos de muitas virtudes pessoais e cívicas necessárias a um correcto desenvolvimento da personalidade e à formação para a vida, para construir um país melhor. É muito duvidoso que seja isso que se passa no ensino básico. Onde existem cada vez menos professores dignos desse nome. Infelizmente.
Sobressai, assim, a ministra da Educação que, de par com alguns erros e medidas erradas, consegue o verdadeiro feito de ser dos membros do Governo mais populares, numa pasta antigamente destinada à imolação política do seu titular.
Deixem de brincar ao ensino, por favor.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
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