Num momento em que uma bizarra jornalista luxemburguesa considera chauvinista e segregacionista o facto de os emigrantes portugueses naquele país exibirem bandeiras portuguesas à janela, em Portugal verifica-se um facto político novo.
A história é simples de contar. Até agora quem não defende o federalismo europeu, para ter voz na União Europeia tinha de se associar ao partido extremista da jovem Drago ou ao partido do comunista Jerónimo. Demasiado redutor, mas a culpa é inteirinha do PSD e do CDS. Ambos se renderam ao mais radical e absurdo federalismo europeu, entrando no PPE.
A partir de Domingo, deixa de ser assim. A Nova Democracia vai aderir à EUD, European Union Democrats, força política do Parlamento Europeu. Passa, pois, a ser possível não ser de esquerda e ter um partido representado na União Europeia, sem ser nos “donos” da União, o PSE e o PPE.
É um serviço à democracia, à liberdade, ao país e a uma ideia de Europa que não quer estigmatizar quem gosta da bandeira do seu país.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)
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